Nunca ouvimos e presenciamos tanto falar sobre crise institucional, como estamos presenciando nos últimos anos.
Mas crises institucionais sempre ocorreram, não em uma proporção crônica como esta, que estamos presenciando, mas é comum haver crise institucional.
Em nações mais evoluídas como na Europa, América do Norte, no Oriente Médio e tantas outras partes do mundo, é mais difícil haver conflitos generalizados nas instituições, em gabinetes institucionais.
Corrupções existem, desvio de conduta também, diversos fenômenos de comportamento débil do ser humano, são previsíveis que aconteçam. Porém, não esqueçamos que vivemos em uma sociedade competitiva, em que os desvios de caráter e comportamentos partem de toda parte, inclusive de onde achamos impossível que ocorra.
Infelizmente, na sociedade que estamos, sendo esta globalizada, exigente e perigosa, se faz necessário que tomemos cuidados multiplicados em relação a tudo que fazemos e até mesmo aquilo que não fazemos.
No Brasil, a cultura de segurança institucional ainda é bastante atrasada, ignorada por diversas razões, até mesmo o desconhecimento de sua eficácia.
É muito comum em nações como Estados Unidos da América, e tantas outras mundo afora, existir no gabinete de algum membro institucional, como deputados, senadores, secretários, etc... assessores oriundos de serviços de inteligência, oferecendo ao gabinete institucional, serviços de segurança à todas atividades institucionais, sejam elas da informação, das ações que serão ou que estão sendo tomadas por aquele gabinete.
Atualmente o adversário, sabendo que se informar sobre as ações, os interesses de seu opositor, podem oferecer a ele uma vitória; desta forma, têm agido para derrotar seu opositor. Muitas das vezes, gerando um conflito de grandes proporções, que na maioria das situações, são tão graves, que impedem seu oponente se quer de defender-se. São estas as medidas que vêm ocorrendo no mundo, inclusive no Brasil, para derrubar lideres políticos, concorrentes de gabinetes, concorrentes executivos, etc.
Não é toda acusação verdadeira, como muitas das vezes são informadas de forma explícita; porém muitas das vezes a forma da exposição da acusação, é tão degradante, que o acusado, mesmo que inocente, é condenado sem condição de defesa em tempo hábil para reverter o objetivo da acusação.
O mundo, na sua estrutura institucional de nação, de corporação, e suas instituições, departamentos, etc. As relações, sejam elas políticas ou de negócios, está sofrendo diversas transformações no decorrer do tempo, mais especificamente nas últimas décadas; e por tanto a segurança é fator fundamental para a garantia da integridade institucional, patrimonial e das relações de negócios.
Mesmo não sendo um tema novo, muito debatido no cenário internacional, mas pouco exercido ou explorado no Brasil; o dispositivo que impulsiona a crise institucional, são as faltas de dispositivos de segurança, o desconhecimento e despreparo, a falta de informação, o descontrole da informação geradas nos gabinetes institucionais.
Quero com este texto provocar uma possível discussão sobre Crise Institucional, compartilhando conhecimentos e informações inerentes ao tema proposto.